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sexta-feira, 22 março 2019 16:01

Federação Internacional CV/CV, ponto de situação em Moçambique

A Federação Internacional CV/CV fez deslocar para a zona afectada, ontem, dia 21 de Março, duas grandes unidades de resposta a emergências (ERU) que serão implantadas na Beira, em Moçambique; paralelamente, a maior rede humanitária do mundo continua a robustecer a sua resposta ao ciclone Idai.

A primeira ERU disponibilizará capacidade de saneamento básico até 20.000 pessoas. A segunda produzirá até 225.000 litros de água potável, por dia - o suficiente para 15.000 pessoas. Os especialistas humanitários que acompanham as unidades chegarão à Beira, juntamente com o equipamento, no início da próxima semana.

Jamie LeSueur, Chefe de Operações em Moçambique da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV), afirmou:

“Sabemos que os riscos para a saúde podem aumentar drasticamente no rescaldo de qualquer emergência, principalmente dessa magnitude. Estamos preocupados com a potencial disseminação de doenças transmitidas pela água. Essas unidades de resposta a emergências serão cruciais para evitar essa disseminação e para garantir que as pessoas tenham o apoio básico de que necessitam.”

Uma terceira unidade de resposta a emergências, projetada para gerir a complexa logística que uma operação desta escala envolve, também está a ser implantada.

Para além da água e saneamento, a FICV e a Cruz Vermelha de Moçambique também estão a tentar resolver as enormes necessidades de abrigo causadas pelo ciclone tropical e pelas cheias.
Segundo o Governo, pelo menos 400 mil pessoas foram deslocadas. Os voluntários da Cruz Vermelha já distribuíram kits de abrigo de emergência - disponibilizaram lonas e ferramentas básicas - para cerca de 1.500 famílias. Estes kits faziam parte de uma remessa que a FICV conseguiu colocar na Beira antes da inundação.

Hoje, dia 22 de março, chegará ao porto da Beira, uma remessa adicional de kits de abrigo de emergência para 3.000 famílias. Esses apoios cruciais foram conseguidos no rescaldo do ciclone Idai, através de um depósito da Cruz Vermelha Francesa na ilha de Réunion.

“Muitas pessoas esperaram dias por resgate e por apoio. É encorajador que a resposta humanitária esteja realmente a crescer. Mas é preciso mais ajuda, e continuamos a fazer tudo o que podemos para conseguir mais recursos e chegar a mais pessoas”, disse LeSueur.

A FICV e a Cruz Vermelha de Moçambique apelam a donativos por forma a tornar a ajuda às 75 mil pessoas afetadas, mais eficaz e eficiente. O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho está empenhado em apoiar os mais afetados pela crise. Além da água, saneamento e abrigo, a FICV também está focada em responder às necessidades de saúde e garantir que os sobreviventes do ciclone estejam protegidos contra danos durante a próxima recuperação.

O Secretário-Geral da FICV, Elhadj As Sy, tem estado na Beira verificando, no local, os esforços de resposta da Cruz Vermelha e reunindo-se com as comunidades afetadas.

(tradução livre do original da IFRC)


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